
Festival Contrasta Conquistou a Fortaleza de Valença
A quarta edição do Festival Contrasta voltou a afirmar-se como um dos grandes momentos culturais do verão no Alto Minho, com duas noites inesquecíveis nas emblemáticas Cortinas de São Francisco, completamente lotadas.
O arranque ficou a cargo da banda brasileira Jovem Dionísio, que deu o mote com um espetáculo vibrante e contagiante, confirmando o estatuto de fenómeno da nova música brasileira. Com o êxito mundial “Acorda Pedrinho”, os músicos despertaram o público e abriram o festival com energia e entusiasmo.
A noite de sexta-feira culminou com o regresso dos Delfins a Valença, 28 anos depois da última atuação na cidade. Miguel Ângelo emocionou os milhares de presentes com um concerto pleno de nostalgia, energia e empatia, tendo protagonizado um dos momentos mais marcantes ao dizer: “Que belo recinto! Vamos fazer com que seja Património Mundial.” Um verdadeiro mergulho no tempo… e na multidão.
Capitão Fausto abriu a segunda noite do festival, com um espetáculo que reafirmou o seu lugar enquanto referência de uma geração. Com um som apurado, cenografia cuidada e um público jovem em êxtase, a banda deu continuidade ao ambiente vibrante da edição deste ano.
O encerramento coube a Slow J, naquele que foi um dos concertos mais aguardados do verão. O músico luso-angolano ofereceu um espetáculo arrebatador, com uma fusão envolvente de hip-hop, sonoridades urbanas e raízes tradicionais. A interpretação do tema “Tata”, a canção mais ouvida do ano no Spotify em Portugal, marcou em definitivo a noite e o festival.
A quarta edição do Contrasta confirma, assim, a consolidação do evento no panorama dos grandes festivais de verão, reforçando o posicionamento de Valença como destino cultural de referência no noroeste ibérico.