Município de Valença
VALENÇA NA HISTÓRIA
No Noroeste da Península Ibérica, entre o norte de Portugal e a Galiza, Valença é uma joia patrimonial da humanidade, onde o comércio com tradição se afirma na Praça Forte medieval.
Valença abraça a medieval catedral de Tui, tendo o rio Minho por testemunha das páginas mais marcantes das aventuras históricas de Portugal e Espanha.
A Praça-Forte, com 5 km de perímetro amuralhado, convida à descoberta das suas guaritas, revelins, baluartes e meios baluartes, de arquitetura militar gótica e barroca. Um expoente mundial do modelo Vauban que viu nascer os primeiros muros no século XIII, renovados e ampliados nos séculos XVII e XVIII. A arquitetura militar mistura-se com a civil e religiosa, proporcionando espaços singulares.
Terra milenar e de formação multicultural, por Valença passaram, desde 1200, milhares de soldados portugueses, castelhanos, franceses, ingleses, suíços e de muitas outras proveniências, que criaram uma sociedade singular e aberta para o mundo. Anteriormente teve ocupação romana com um opidum (castelo), no espaço onde atualmente existe a Fortaleza. Árabes e normandos foram outros dos povos que por cá passaram.
Os Testemunhos de fé secular deste povo ficaram registados nas igrejas românicas de Sanfins, Ganfei e Stª Maria dos Anjos, em dezenas de outras igrejas, capelas e alminhas, nas festas e romarias e nos Caminhos para Santiago.
As aldeias típicas e as marcas do comunitarismo são, ainda, visíveis nas povoações serranas nos seus relógios de sol, nos regadios e práticas agrícolas.
Valença, uma joia patrimonial da humanidade que espera por si…
Cronologia:
Ocupação romana – existência de um opidum (castelo)
Invasões árabes
Invasões Normandas
Sec. XIII – primeiros muros – tempo de D. Sancho I;
Sec. XIII (1212) – destruição da fortificação pelo rei castelhano Afonso IX de Leão;
Sec. XIII (1276) – construção da Igreja de Santa Maria pelo Bispado de Tui;
Séc. XIV (1381) – Instituição da Colegiada de Stº Estevão – Que foi sede de Bispado – pelo cisma com o Bispado de Tui;
Séc. XVII (1568) – Existência já da Alfandega – importância comercial de Valença com a Galiza, nomeadamente, no negócio do sal;
Séc. XVII (1643 e 1657) – Assaltos castelhanos à fortificação;
séc. XVII e XVII – Ampliação da fortificação ganhando o aspeto abaluartado atual;
Séc. Séc. XVIII (1783) – Criação da Real Aula de Artilharia
Séc. XIX (1809) – Ocupação Francesa;
Séc. XIX – Cerco por tropas realistas, liberais e participação na Patuleia e Revolta dos Marechais;
1929 – Valença deixa de ter função militar;
Anos 50 / 60 – Restauro da Praça-Forte pela D.G.E.M.N.;
Mais Informação:
https://issuu.com/valencaminho/docs/guia
